É a velha morta de sempre,
Com seus velhos e pesados ossos,
cansados de não mais ter o que fazer.
Buscamos pela vida inteira um momento de descanso,
Um tempo livre.
Mas afinal, depois que esse tempo chega
ele já não tem tanta graça assim.
Já se passou muito,
Muitos já não existem,
Outros se mudaram.
Ela acabou sozinha em sua pequena e velha
sala onde antes ela desejava tanto
permanecer mais uma ou duas horas
assistindo à tv.
Os velhos lugares se fecharam, onde
outros surgiram, diferentes...
E de repente ela caiu em si.
E não muito distante e diferente
ela mais uma vez se fez presente,
olhou pela última vez para a velha mobília,
e mais uma vez ela decidiu seguir seu caminho...
2 comentários:
- quê isso?
- um livro ora bolas!
- ah!
- perguntou porque?
- nada. é o que me pareceu mesmo.
Nossa...
Ficar de férias constantes não é tão bom quanto parece.
Eu que o diga amiga:
Cabeça vazia, oficina do diabo!
Maravilhoso!
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