Sim, as palavras me torturam e a vontade de escrever consome o inconsumível da minha alma.
Minha verdade, a sua verdade, a verdade que eu vejo.
Sim, preciso escrever. Aonde? Porque proibir a expressão?
Porque inibir? Porque?
A escrita de anos atrás não é mais a mesma, mas ainda é mesma a vontade de gritar!
Vivemos rodeados por padrões despadronizados que querem se impor, que querem ser verdade.
Eu não quero ser um padrão e nem serei.
Hipocrisia me cansa, me cansa... estou cansada!
Hipócritas, hipócritas, hipócritas! Sei que às vezes também sou...
Minha autenticidade, eu sou, eu sou!
Quem sou, quem serei? Até onde ir? E por onde ir, quando todas as portas se fecham?
As buscas inconstantes por saídas desniveladas, me cansam...
As saídas deveriam estar identificadas e porque não estão? Porque não? Porque?
Sobrevida, sobrevivo, sigo sobrevivendo porque acho que existe uma saída, deve existir, tem que existir!
As linhas tênues dos pensamentos, as asas quebradas, as grandes muralhas que me afastam de ser!
Eu sei, será?
Até que enfim, o fim se mostre, não sabemos, apenas sigo!
A Surrealidade do Pensamento em Fases
sábado, 17 de junho de 2017
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Transposição
Afundo no fundo da alma
Da lama, na cama que dorme.
Acordo o sono e como
Leio, vejo, respondo...
Passa o passado,
Passa o passo... Que tudo passa!
E a vida como tudo.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Naufrágio
A vida segue correndo como sempre
E eu sigo tentando acompanhar seu ritmo fugaz
Ela segue me seguindo e eu sigo sem saber pra onde correr se ela fugir de mim
Eu sei que eu sigo, constante, coerente, nem sempre
Eu sigo, apenas, a pena, empena e rema pra não afundar
E se afundar?
Vai molhar!
E eu sigo tentando acompanhar seu ritmo fugaz
Ela segue me seguindo e eu sigo sem saber pra onde correr se ela fugir de mim
Eu sei que eu sigo, constante, coerente, nem sempre
Eu sigo, apenas, a pena, empena e rema pra não afundar
E se afundar?
Vai molhar!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Fuga
Defino ausência, retiro a cena, reescrevo, reinvento, renovo
Refaço, Despedaço, Rasgo
De novo
O Novo
Entro, corro, Mordo
Grito, Brigo, Fujo
E fujo... fujo mesmo, fujo de mim!
Estou aqui, ainda no mesmo lugar.
Correndo em círculos imaginários!
Gritando no Vácuo e Fugindo!
Refaço, Despedaço, Rasgo
De novo
O Novo
Entro, corro, Mordo
Grito, Brigo, Fujo
E fujo... fujo mesmo, fujo de mim!
Estou aqui, ainda no mesmo lugar.
Correndo em círculos imaginários!
Gritando no Vácuo e Fugindo!
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Ruínas
A tristeza com a qual este dia se findara me enche de pesar por ela...
Ela novamente estava perdida em suas divagações e mundos inacabados, observando a inconstância e insanidade de seus atos.
A calma que se lançava sobre sua face era a quimera que seus olhos podiam ver.
Sua alma desejando a liberdade estava presa no seu próprio calabouço.
Ouvia-se de longe os gritos abafados, reprimidos.
Eu choraria por ela se em meus olhos restassem lágrimas. Suas lamúrias ocultas se sacrificavam diante de mim, enquanto ela amargava o sabor de cada uma delas. Tentei entendê-la, tentei ajudá-la, convencê-la que era melhor esquecer tudo isso, apagar cada pedaço de angústia e seguir seu caminho. Mas eu sei que pedir a ela que fizesse isso depois de tudo o que aconteceu seria perda de tempo.Vendo o que acontecia, comecei a sentir dor por ela, comecei a definhar. As marcas eram muito profundas, as cicatrizes em sua pele se destacavam fortemente sobre sua pele branca.
A calma dela me assustava, o olhar petrificado, as mãos estavam frias assim como sua alma. Ela queria justiça e eu a queria de volta, inteira, sem manchas. O ódio e a tristeza emanavam de cada parte de seu corpo, eu sentia. Pedi a ela que respirasse bem fundo, sentisse o calor do sol, a brisa daquele fim de tarde. Ela tentou, mas já não sentia nada além de ódio, dor e insanidade. Tudo estava pronto em sua cabeça. O certo é que aconteceria mais uma tragédia, viva ou morta, ela ansiava o fim de tudo. Eu já não sei se ela queria sair viva. No final, todos morrem. Todos sempre morrem! Cedo ou tarde, qual é a diferença? Construir outro prédio, outra fábrica, outra cidade? Nossas ações são lixo. As construções desabam, os projetos acabam, a inteligência morre junto com o corpo inútil no qual habitamos. E ela? Era mais uma peça de um jogo que acabou cedo de mais.
Ela novamente estava perdida em suas divagações e mundos inacabados, observando a inconstância e insanidade de seus atos.
A calma que se lançava sobre sua face era a quimera que seus olhos podiam ver.
Sua alma desejando a liberdade estava presa no seu próprio calabouço.
Ouvia-se de longe os gritos abafados, reprimidos.
Eu choraria por ela se em meus olhos restassem lágrimas. Suas lamúrias ocultas se sacrificavam diante de mim, enquanto ela amargava o sabor de cada uma delas. Tentei entendê-la, tentei ajudá-la, convencê-la que era melhor esquecer tudo isso, apagar cada pedaço de angústia e seguir seu caminho. Mas eu sei que pedir a ela que fizesse isso depois de tudo o que aconteceu seria perda de tempo.Vendo o que acontecia, comecei a sentir dor por ela, comecei a definhar. As marcas eram muito profundas, as cicatrizes em sua pele se destacavam fortemente sobre sua pele branca.
A calma dela me assustava, o olhar petrificado, as mãos estavam frias assim como sua alma. Ela queria justiça e eu a queria de volta, inteira, sem manchas. O ódio e a tristeza emanavam de cada parte de seu corpo, eu sentia. Pedi a ela que respirasse bem fundo, sentisse o calor do sol, a brisa daquele fim de tarde. Ela tentou, mas já não sentia nada além de ódio, dor e insanidade. Tudo estava pronto em sua cabeça. O certo é que aconteceria mais uma tragédia, viva ou morta, ela ansiava o fim de tudo. Eu já não sei se ela queria sair viva. No final, todos morrem. Todos sempre morrem! Cedo ou tarde, qual é a diferença? Construir outro prédio, outra fábrica, outra cidade? Nossas ações são lixo. As construções desabam, os projetos acabam, a inteligência morre junto com o corpo inútil no qual habitamos. E ela? Era mais uma peça de um jogo que acabou cedo de mais.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Divagações
O martírio semestral consome a vida
O tempo fica dissolvido
De tanto pensar, não penso!
De tanto ler, não leio, não durmo, não aprendo
Não penso, Não penso, Não penso
Estou com lágrimas, gritos e alma entalados na garganta
Quero cuspir, sangrar, correr, voar... Sem pressa, Sem regras
Me enchi de vazio
Me enchi de papéis inúteis
Me enchi de outra pessoa
Esvaziei-me de mim para me encher de NADA
E é assim... A vida inútil e feliz!
Feliz?
Talvez um dia!
O tempo fica dissolvido
De tanto pensar, não penso!
De tanto ler, não leio, não durmo, não aprendo
Não penso, Não penso, Não penso
Estou com lágrimas, gritos e alma entalados na garganta
Quero cuspir, sangrar, correr, voar... Sem pressa, Sem regras
Me enchi de vazio
Me enchi de papéis inúteis
Me enchi de outra pessoa
Esvaziei-me de mim para me encher de NADA
E é assim... A vida inútil e feliz!
Feliz?
Talvez um dia!
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Saudade
A saudade comprime a vida
Aperta devagarzinho
E aprisiona-nos pela vontade de matar
Mas quando mata, perde a graça
O sentimento se transforma, se faz presente
E volta sempre
Assim que os pés se separam e os olhos se desviam
Aguardando o próximo encontro
Que seja breve ou infinitamente distante
Mas que seja algum dia!
domingo, 30 de outubro de 2011
Interinidade
Pequeno ponto forjado por palavras. Vem imprimindo nas faces os sentimentos mais profundos e superficiais.
Em sua essência existe um mesclado de possibilidades.
Um retrato mórbido do passado e da distância que separa todas as passagens.
Quero poder sentir, mergulhar nesses enigmas temporais!
Leva-me contigo, por onde for!
A idade chega e se esparrama sobre mim, suga meus anos e absorve minhas veias.
Faça como achar melhor, mas me leve daqui...
Por favor!
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Sem Compromisso
Entre corpos despidos
Gritos e Suspiros.
Em alto e bom tom,
Esgoto minhas forças.
Pouso sobre braços estendidos.
Olhos, mãos e carne...
Usura, atos e intenções
Desvanece-se a lascividade
Dissimulo as regras
Tudo para seu deleite
Veja, sinta
Depois que isso acabar,
Casualmente poderá acontecer...
Ouça os sussurros, devore a saliva
Aqui e agora
Sem antes ou depois
Tente a sorte!
Imagem: eumlugaraosul.blogspot.com
sábado, 15 de outubro de 2011
InSoSatez
Difamando os destinos tortos que rodopiam sobre minha cabeça.
Calo a face surda,
O semblante quase ectoplásmico que de mim se apossa.
Tento reorganizar as idéias,
Redistribuir meus pensamentos
Mas a insanidade não se afasta.
Podaram minhas asas enquanto pisquei a inconsciência
Trancaram meus olhos junto à claridade.
O semblante quase ectoplásmico que de mim se apossa.
Tento reorganizar as idéias,
Redistribuir meus pensamentos
Mas a insanidade não se afasta.
Podaram minhas asas enquanto pisquei a inconsciência
Trancaram meus olhos junto à claridade.
Ofusquei,
Ofuscaram-me.
Preciso de força para amanhecer,
Coragem para pulsar e de algumas incertezas para não
Morrer.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Reencetando
Claridade Infinita
Propagando as idéias e as horas no relógio
Em instantes, já é tarde de mais
Aos poucos vão restando apenas migalhas
Pequenos pedaços em sintonia.
Fecharam-se as cortinas
Encobrindo as têmporas do futuro
Em transição permaneço
Despedaçando o vento
Destituindo planos
Desfazendo enganos
E criando outros
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Aluição
Acordei hoje com o pé esquerdo, mas se fosse com o direito nada mudaria.
Mesmo antes de levantar da cama milhares de questionamentos impregnavam a preguiça a qual se estendia sobre o tempo que passava nos ponteiros do relógio que me despertara.
Cumpri o ritual matinal, a mesma sequência de atividades higiênicas e metabólicas. Abri a porta da cozinha e olhei ao meu redor, admirei o céu.
Dia nublado com algumas nuvens acinzentadas pairando sobre a cabeça tão cheia de informações e vazio.
Parecia que hoje, justamente hoje, ele acordou de mau humor. Meu ânimo que já era pouco chegou a zero. Sem nenhuma explicação óbvia, lágrimas estamparam minha pele e com os olhos vermelhos e inchados me olhei no espelho do banheiro.
Com uma das mãos quebrei o retrato horripilante que se imprimia em minha frente. Os cacos se espalharam ao redor e o sangue escorreu pelo meu pulso. Meu sangue.
O barulho acordou os outros habitantes da casa, que preocupados batiam incessantemente na porta. Eu não abriria. Olhei para minhas mãos vermelhas e mergulhei nas profundezas da minha alma. Não entendia como, nem por que.
Quando mais uma vez acordei, já não era mais eu.
Estava sob o efeito de todos os tipos de medicamentos. Não era isso que eu queria.
Meu lugar não era aqui.
Eu era apenas um rascunho da complexidade antes desenhada, um esboço engolido pelo lixo.
Sucumbindo...
Desintegrando!
Mesmo antes de levantar da cama milhares de questionamentos impregnavam a preguiça a qual se estendia sobre o tempo que passava nos ponteiros do relógio que me despertara.
Cumpri o ritual matinal, a mesma sequência de atividades higiênicas e metabólicas. Abri a porta da cozinha e olhei ao meu redor, admirei o céu.
Dia nublado com algumas nuvens acinzentadas pairando sobre a cabeça tão cheia de informações e vazio.
Parecia que hoje, justamente hoje, ele acordou de mau humor. Meu ânimo que já era pouco chegou a zero. Sem nenhuma explicação óbvia, lágrimas estamparam minha pele e com os olhos vermelhos e inchados me olhei no espelho do banheiro.
Com uma das mãos quebrei o retrato horripilante que se imprimia em minha frente. Os cacos se espalharam ao redor e o sangue escorreu pelo meu pulso. Meu sangue.
O barulho acordou os outros habitantes da casa, que preocupados batiam incessantemente na porta. Eu não abriria. Olhei para minhas mãos vermelhas e mergulhei nas profundezas da minha alma. Não entendia como, nem por que.
Quando mais uma vez acordei, já não era mais eu.
Estava sob o efeito de todos os tipos de medicamentos. Não era isso que eu queria.
Meu lugar não era aqui.
Eu era apenas um rascunho da complexidade antes desenhada, um esboço engolido pelo lixo.
Sucumbindo...
Desintegrando!
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Crise da Meia Idade
Às vezes eu fujo...
Fujo mesmo, quem nunca fugiu?
Diante de tantas tempestades desabando, dá mesmo vontade de fugir.
Eu falo assim, mas estou sempre aqui, no mesmo lugar.
Escuto as mesmas lamurias: as minhas e as dos outros.
Tenho que resolver também problemas que não são meus, ir à festas que não são minhas, escutar ladainhas, sorrir quando não quero, fazer favores para os amigos dos meus "amigos" e também para os não amigos.
São as relações encadeadas.
São os laços desordenados, as palavras engolidas e outras vomitadas.
São as crises de amores e desafetos.
A poesia e o verso.
Sou eu e são eles, não existe "ou" e nem meio termo.
É um fato simplório, são fatos multiplicados.
Eu tento ser só um.
Queria ser apenas mais um.
Mas tenho que me fazer em pedaços para olhar para todos os lados.
Tenho que fazer todos felizes, resolver todos os casos.
Mas enfim, isso já não importa.
O tempo se esgota aos poucos.
À cada suspiro sinto o peso dos anos, as mãos que murcham, a luz se apagando.
Vou ficando cego no peito e surdo na mente.
Cada pedaço definhando.
Não aguento mais ouvir tantos sussurros!
Que a luz se apague e que no fim restem apenas as boas lembranças, se é que elas existiram.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Diáfano
A pele dela era tão branca que transpareciam suas veias azul-roxo-avermelhadas
Era de um só tom
Em poucas palavras descrevia o cenário
Era assim
Através dela vi
Portas tortas e Pensamentos soltosME vi
Em seu fulgor fugaz.
Livre de qualquer prisão
e de qualquer coisa que pudesse sufocar.
Tudo parecia muito confortável
Cada coisa em seu lugar
pernas, pescoços e braços soltos
Nadadeiras nos olhos e bocas a rodar
Era assim que se desdobrava o mundo
Milhões de pedaços desfigurados e sinuosos
Perfeitamente encaixados, cada qual com sua pessoal imperfeição
Era tudo muito claro
Mas de repente as luzes que dela cintilavam cessaram
Com o susto me vi em outro lugar
Estava em casa
Exatamente em cima da cama
Olhei para o lado e o relógio marcava duas horas
Madrugada fria
Puxei de novo o cobertor
Fiquei pensando nas coisas ainda tão nítidas que aquela criatura me mostrara.
Pude ver os detalhes cruelmente encravados
Cada pedaço representando uma anomalia,
uma doença no seio do mundo.
Um cenário completamente demudado.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Pelo Fim
Mantive aqui o pensamento
Escrevendo o agora,
Para não rever o passado.
De fato,
Sou ainda a mesma pessoa
Findando mais um dezembro
sábado, 27 de novembro de 2010
Dissimulando
O tempo
Lento
Passa
Em demasia
Sorridente
Em versos tortos
Dou-me
Inteiramente
Estendo as dores fortes que desabam sobre a cabeça
No emaranhado de corpos
Entrelaçando vidas
Acoplando, despindo, desmembrando.
A mente vaga por longas estradas
Sem rumo,
Sem berço.
Inspira
Um desígnio
Uma chave
Pra abrir teu peito
e encobrir o meu
Sela tua pele em minha
Para que a distância seja apenas palavra
Para que você realmente exista
Repleto
Por perto
Pelo tempo que eu quiser
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Por Hoje
Só a casca
Um pedaço lascado de dentro pra fora
ou será de fora pra dentro?
Complexidade
Congruência
Um só
Umbigo
Para viver
Tem que ter
Sabor
Humor
E um pouco de sentido
domingo, 31 de outubro de 2010
Ela
A tarde passa
Como ela passava na calçada
Como ela passava na calçada
Espaços do pensamento devastados,
Impregnados com as lembranças dela
O concreto pra mim passa longe
Tão distante como seu olhar
Ela estava
Ela era
Um pouco de mim
E eu
Um pedaço dela
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Dedução?
O fato concreto que tenho em mãos, foi concebido pela conjuntura atual na qual me limito. Atravessando os distúrbios de pensamentos desfigurados, chego à indeterminada conclusão de que nada concluo a partir dos pontos vagos dos quais divago. Ainda assim, acredito firmemente na proposta vigente a qual afirma a subtração de tudo por nada, resultando na inconstância desnuda e crua que percebo ao reparar nas faces desfiguradas. A capacidade de obter a solução de um problema inexistente de uma complexa rede de insanidade é fato determinante na concretização dos processos que vigoram nosso estado. Desde quando caminhos iguais nos levam à destinos diferentes? Somos nós ou somos eles? Um fato razoável não limpa as manchas de um passado deteriorado. Pense. Chegou à alguma conclusão?
Aeriforme
Emaranhadas
As idéias
Entre ir e vir
Entre ficar e ir
Entre rir e dormir
A palavra
Um fim de tarde
Do ponto oposto
Ao lado direito
Ao certo
Ao meio
Simples
Como água
Simples
Como nada
Estréia exemplar
Papel Carbono
Sopra
Risca
Copia
Enrola
É o fim
De mim
Em mim
O fim
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