terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

DUPLICIDADE

Um mar de dúvidas que me abriga,
Calando em silêncio, um beijo.
Uma distorção incompreendida,
Segundos sarcásticos,
Um segredo desmedido.
Será tão ruim assim?
É arriscar de mais,
É perder o controle de mais,
Qual é a necessidade de ter o controle?
Buscar manter as peças em seu devido lugar.
No entanto, como irei saber qual é o lugar certo para
elas?
É uma loucura, certamente.
Um colapso de passados e presentes,
Futuros ausentes,
Condenação austera.
Gostos misturados.
Como receber?
Como aceitar?
Esquecer, relembrar.
Escrever nessas linhas tortas,
Um fim ou um novo começo?

2 comentários:

iILÓGICO disse...

às vezes descanso, quando canso é que recomeço. sua poesia é sua!

Unknown disse...

Por que perguntas sem respostas? em uma coisa voce esta certa. controle nao é preciso, é preciso ter escolha. todo novo começo é um fim assim como qualquer fim é um novo começo, batsta escolher: positivismo ou pessimismo? talvez nenhum... talvez seja neutra, mas Seja! isso que importa. se voce prefere nao escolher, ja esta escolhendo!
como sempre me impressiona! continue! suas linhas virar caminhos que podem ser seguidos