Sim, as palavras me torturam e a vontade de escrever consome o inconsumível da minha alma.
Minha verdade, a sua verdade, a verdade que eu vejo.
Sim, preciso escrever. Aonde? Porque proibir a expressão?
Porque inibir? Porque?
A escrita de anos atrás não é mais a mesma, mas ainda é mesma a vontade de gritar!
Vivemos rodeados por padrões despadronizados que querem se impor, que querem ser verdade.
Eu não quero ser um padrão e nem serei.
Hipocrisia me cansa, me cansa... estou cansada!
Hipócritas, hipócritas, hipócritas! Sei que às vezes também sou...
Minha autenticidade, eu sou, eu sou!
Quem sou, quem serei? Até onde ir? E por onde ir, quando todas as portas se fecham?
As buscas inconstantes por saídas desniveladas, me cansam...
As saídas deveriam estar identificadas e porque não estão? Porque não? Porque?
Sobrevida, sobrevivo, sigo sobrevivendo porque acho que existe uma saída, deve existir, tem que existir!
As linhas tênues dos pensamentos, as asas quebradas, as grandes muralhas que me afastam de ser!
Eu sei, será?
Até que enfim, o fim se mostre, não sabemos, apenas sigo!
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