Condenou-se às margens,
Vestiu sua capa,
Vedou-se os olhos...
Fez de tudo para mudar o mundo com o menor esforço...
Com uma palavra, ao fechar das portas, ouviu-se apenas choros...
Pelo menor gesto,
mudou tudo,
destruiu o mundo,
e não achou abrigo para si mesmo,
todos morreram...
Não restou dúvida,
as almas se perderam,
trancafiaram-se por medo,
engoliram as chaves...
Não aguentaram o peso da cruz...
Ensanguentados, se jogaram ao vento...
Apagaram-se as luzes,
O frio tomou conta de cada pedaço,
Desvaneceram, e não há volta...
É o fundo do poço
7 comentários:
nossa vc é caotica mesmo
adorei o poema
bjus
se você continuasse iria dar uma história e tanto!
sério, adorei.
Eu tenho medo de, ás vezes, chegar ao fundo do poço, mas escrever me salva!!!
=D
Seus textos são otimos, nos fazem viajar!
Abraço
A força das palavras é algo que atrai, que atinge, que provoca, é algo que poucos conhecem e tem o deleite de ter, é algo doce, frágil, e sensivelmente perigosa... podendo tornar-se incrivelmente amargas e duras. Você as tem, as palavras, e a força das mesmas, e sabe usá-las.
"... E não o é ainda o 'fim'."
Lindíssimo poema
As palavras carregam em si a vida e a morte, não apenas física, mas da alma! São sedutoras e devoradoras, e adoro a forma como elas conseguem sair de você! Parabéns pelo texto...
Postar um comentário