Fala-se o que não se quer ouvir
O vento fecha a porta
Ouvem-se murmúrios
e as batidas lá fora.
As crianças dormem.
A ciranda cantada mais cedo ecoa pelas paredes.
As flores murchas e os pequenos laços esparramados pelo chão refletem a beleza que se desfez.
Pobres, cegos,
Velhos olhos de vidro
Incapazes de sentir a riqueza desse momento.
Insensatez que jaz aos olhos do horizonte,
Atrás daquela porta,
Apenas a areia afogando os prantos.
5 comentários:
[o que há dentro de nós, o acumular de todo o pó de estrelas, só se revela na palavra, no pensa que é palavra, e só existe universo porque ele em nós acontece]
um imenso abraço, Nayara
deste lado do ribeiro atlântico
Leonardo B.
Belissimo ! Adorei. *-*
'Incapazes de sentir a riqueza desse momento.
Insensatez que jaz aos olhos do horizonte...'
Beijos.
lindo lindo :)
O melhor é não afogar o pranto com nada: nem areia, nem álcool, nem droga, nem... Bem, talvez com sexo resulte! Mas ideia é que as lágrimas podem ensinar muito e ser até libertadoras.
Encantando com suas poesias coloquei-me como seguidor
Gostaria de deixar o convite para visitar-nos e colocar-se entre nosso grupo de amigos
www.llealenglishcourse.blogspot.com
Parabéns pelo Blog
LLEAL
Postar um comentário