segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O Sol



...


Vivo o entorpecer dos dias
O negro pôr-do-sol da alma eterna
Que distorce minha vida
Meu tempo
Sigo...
Tentando encontrar um caminho
E as sombras me encontram
O duplo vício de viver assume
minhas faces,
Meus eclipses internos.
Apago a luz
Desligo a fonte,
Meus olhos e vidros de enfeite
Obscurecem a translucidez.
Inexisto logo penso
Abstrato escurecer
Maleável ao sentir
E a mente não mais sente
Permaneço morta
Servindo às armas do caos
Sem causas
O vidro reflete o sol
Mas o sol não reflete o vidro

...

Um comentário:

yo disse...

inexiste?
logo, tenso
clareando concreto



ab.