terça-feira, 23 de setembro de 2008

Além (Entropia Intrínseca)

...

O mundo caminha a passos ignoréos
O não saber leva a vida à caminhos tortuosos
Anseio o fim
Alma minha se limita
O tempo me destrói
As faces negras assombram meu espírito
Ilusionados pelo mesmo mundo,
frívolo e vazio
Perdemo-nos à leviandade
Concisa à nossas crenças
Disperso em perguntas e dúvidas lacônicas,
inseridas na imensidão
Impenetrável muralha
Gélida ao sol
Coberta de trevas
Agonizo o acreditar
Ávido e inepto
Detrindo-me Enternecendo
Estruturas ruindo
Sucumbindo
Afronto o terminal
Distante o fim
Atinge-me á infinidade
Contígüa á alma
Persisto
Análoga ao pseudo caminho
Convicta da volubilidade humana
Iminente infortúneo á salvação
Súplica á alma morta
Entorpecida
Disposta à morbidez
Linhas distorcem representações sombrias
Lágrimas sangram em meu inconsciente
Lâminas perfuram o lânguido vazio
Minha mente enleia e apática vê imagens ofuscadas
Enquadram-se e se misturam
Os pólos como um
Contorção do mundo
Mente minha se contrai
Presencio o acabar
Assisto ao destruir
Além

...

Nenhum comentário: