Tem gente que vive no calabouço de si mesmo
Se prende, se esconde
Se parte e ninguém vê
Lugar tão profundo que poucos conseguiriam chegar
Emaranhado de sombras
de atalhos, de esquinas e desvios
Tudo no pouco que existe dentro da gente
Nada do tudo que a gente pensa que não tem
Do nada que somos
Lá no fundo
Nas profundezas do absurdo
Seremos